The Fabulous Beatles One

Leitoras queridas, primeiramente, me perdoem por não falar sobre moda hoje, mas essa matéria não podia passar batida.
“Consegui!” foi a primeira palavra que me veio a cabeça ao entrar nos bastidores do Beatles One. Considerados um dos melhores covers do quarteto inglês mais famoso do mundo, Cleber (como John), Renato (como Paul), Carlos (como George) e Wesley (como Ringo), depois de tocar em grandes festivais e de morarem durante dois anos na Inglaterra (claro!), acabaram caindo na minha cidade natal, Novo Horizonte.


Renato (Paul McCartney)



Wesley (Ringo Star)


Cleber (John Lennon)



Carlos (George Harrison)



Eu, que precisava de algo notável para uma matéria em particular (que acabou por não dar certo), dei um jeito de me enfiar atrás, na frente e pelas beiradas do palco para fotografar o melhor show que já presenciei no bar Experience (e olha que já fui, senão em todos, na maioria).
Diante da perfeição inimaginável da “imitação” a imparcialidade desapareceu por completo da minha ética jornalística, eu estava ali fotografando, fazendo anotações de cada detalhe e cantando junto como fã, acima de jornalista ou qualquer outra coisa.
Com a casa cheia de fãs e (por que não?) curiosos, os meninos de São Carlos honraram cada passo, figurino e energia dos Beatles. Inclusive, durante a apresentação só falam em inglês “Eu falo em inglês durante o show porque as pessoas riem de mim quando eu falo português”, declarou Renato, ou Paul, na entrevista que realizei com a banda pós show. Extremamente atencioso e simpático, Renato não lembra em nada a síndrome de superioridade de McCartney.



Os quatro integrantes da Beatles One são primos “John e Ringo são irmãos”, confirmou o pai de Renato, e começaram a tocar sem imaginar a proporção que a banda poderia tomar , “Começou com uma brincadeira, então surgiu a ideia de eles irem para a Inglaterra”, continua
O show...perfeito! Como beatlemaníaca e marcada por All You Need Is Love eternamente na costela direita, posso dizer que minha crítica tem bom fundamento. Senti-me, de fato, na frente dos garotos originais de Liverpool. Entre joelhos roxos, marcados pela dificuldade de tirar uma foto com perfeição (fato que não aconteceu) e a dificuldade de subir e descer escadas com uma minisaia nada profissional, eu cantei, dancei, amei e me emocionei com Beatles One.