Ditadura de moda SIM!

Desde que Yves Saint Laurent ditou o militarismo na semana de moda de Paris para o outono/inverno europeu, o famoso verde musgo que traja sarjentos e soldados não sai mais das capas e matérias principais das mais famosas revistas de moda brasileiras e também internacionais, como Marie Claire, Vogue, Elle, entre outras.
No outono/inverno do Brasil o militarismo aparece em jaquetas, calças e até em vestidos nas cores padrões (verde escuro queimado, marrom, preto), até em cores mais chamativas como o tão comentado "azul avatar". Pode ser encontrado em tecidos mais firmes ou até em cedas (vestidos, saias e cardigans).
O feminino se mistura com o masculino e traz um ar de seriedade para as ruas frias do inverno brasileiro. Reinaldo Lourenço revolucionou e fez sua coleção quase toda baseada em trajes que remetem à guerras e ditaduras, mesmo assim conseguiu ser fantástico em sua criação.



Na Colcci o militarismo é visto mais disfarçado, remetendo apenas às cores em vestidos, chapéus, cintos e outros.



Na Zara e na Balmain as jaquetas vem com tudo para compor looks com calças boyfriends de alfaiataria, camisetonas, camisas mais finas, calças justérrimas em couro e até jeans que da um ar de rock grunge despojado que quebra um pouco a sobriedade do militar.





Na Burberry o militarismo vem tão forte quanto na coleção de Reinaldo Lourenço, porém mais elegante e em cores menos óbvias. Foi o militarismo que eu mais gostei, apesar de não ter sido tão comentada quanto Ysl e Reinaldo Lourenço.



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